Preservar o microfilme é preservar a história. Mais do que um suporte de armazenamento, o microfilme representa segurança, confiabilidade e longevidade documental. No entanto, para garantir que ele cumpra sua missão ao longo dos anos, é essencial tomar cuidados específicos, e muitos deles passam despercebidos por quem lida com acervos sensíveis.
Neste artigo, você vai descobrir quais são os principais cuidados com o microfilme e como garantir que ele permaneça íntegro por décadas. Continue lendo e saiba como evitar os erros mais comuns!

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Por que cuidar do microfilme com atenção redobrada?
Antes de qualquer coisa, é importante entender que o microfilme, embora durável, é sensível a fatores como temperatura, umidade e até certos componentes do ar. Ao ignorar esses detalhes, você pode acelerar a deterioração do material e, com isso, perder registros que talvez sejam impossíveis de recuperar.
Além disso, muitos arquivos públicos e privados utilizam o microfilme como forma de garantir a autenticidade e a preservação de documentos essenciais. Logo, manter a integridade desse meio é mais do que uma obrigação: é uma estratégia de segurança a longo prazo.
Temperatura e umidade: os vilões silenciosos do microfilme
Temperaturas elevadas e umidade descontrolada são os maiores inimigos do microfilme. Portanto, controlar essas duas variáveis é o primeiro passo para preservar a integridade da mídia.
A recomendação ideal é manter a sala de armazenamento com temperatura constante de 18,3 °C e umidade relativa do ar entre 20% e 30%. Embora pareça um detalhe técnico, essas condições retardam drasticamente processos de degradação como a famosa “Síndrome do Vinagre”, que acomete principalmente filmes à base de acetato.
Estrutura física: como deve ser uma sala de armazenagem confiável?
Além do clima, a estrutura da sala onde o microfilme será guardado influencia diretamente na sua preservação. Primeiramente, ela não deve ter janelas! Isso evita variações de temperatura e incidência de luz. Em segundo lugar, o local precisa ser resistente ao fogo por até 6 horas, segundo padrões internacionais.
E não para por aí: a sala precisa estar longe de fontes de água, como canos, aquecedores ou áreas com risco de vazamentos. Um simples gotejamento pode arruinar toda uma coleção de microfilmes. Por isso, o ideal é instalar os gabinetes no térreo e longe de qualquer sistema hidráulico.

Ar-condicionado e filtragem: o que considerar?
O microfilme precisa de um ambiente com ar limpo e bem tratado. Isso significa que o sistema de ar-condicionado deve ser de alta qualidade, preferencialmente localizado fora da sala para evitar vazamentos.
Além disso, é fundamental que o ar seja filtrado, para impedir a entrada de partículas que possam riscar o filme ou causar manchas. Evite desumidificadores com dessecantes, pois eles podem liberar resíduos finos e danificar a superfície dos rolos.
Manutenção e inspeção periódica: um hábito indispensável
Mesmo quando todas as recomendações são seguidas à risca, o microfilme ainda precisa ser inspecionado regularmente. O ideal é que esse processo ocorra a cada dois anos para filmes estáveis, e com mais frequência no caso dos filmes de acetato. Essa prática permite detectar sinais precoces de degradação e agir rapidamente antes que os danos se tornem irreversíveis.
Proteger o microfilme é proteger o futuro da informação
Como você viu, cuidar do microfilme envolve mais do que simplesmente armazená-lo em uma prateleira. É necessário planejamento, estrutura adequada e um compromisso constante com a conservação. Se você lida com documentos valiosos e busca uma solução de longo prazo, o microfilme ainda é uma das melhores opções. Porém, como qualquer tecnologia durável, ele precisa de cuidados específicos. Agora que você já sabe quais são, o próximo passo é aplicar essas dicas e garantir a longevidade do seu acervo.

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